quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Aproximações

Eu sempre duvidei da minha timidez porque, afinal, eu tinha certo sucesso em conversações. O medo e ansiedade estavam lá, mas eu conseguia conduzir a conversa para zonas de interesse que me deixavam mais confortável. Só com o tempo entendi que tais estratégias de manipulação eram parte da doença.
Ao longo da minha vida, essa ansiedade social foi mais particularmente danosa no trato com mulheres. Há diferentes níveis de intimidades que se pode alcançar até o momento definitivo de se atacar a presa, com diferentes atividades correspondentes para cada nível. Uma coisa é estar na balada e ir chegando e conseguir a garota, outra situação é passar meses indo na livraria até agarrar a livreira, ou tentar marcar um encontro com aquela prima do cunhado do seu vizinho.
Foi numa dessas que comecei a tentar de tudo para me envolver com Jéssica. Eu pensava em mil tentativas, mas sempre surgia um porém. Até me enchi de coragem e a convidei para sair, ir a um bar. Ela aceitou, entendendo que ia uma turma junto, não como um encontro, e tive que me virar para tentar conseguir uma turma que acompanhasse e, no fim, acabei tendo que desmarcar tudo.
Longe de aprender a lição, achei que deveria declarar-me logo para ela. Por e-mail, é claro, que seria a maneira mais covarde de fazê-lo, pois cara a cara eu jamais teria coragem. Mandei a ela então um gigantesco e-mail recheado de metáforas do amor que eu sentia por ela e de como eu pretendi levar nossa a vida a dois como um grande projeto conjunto.
Eu estava certo da perfeição superior daquela minha proposta e foi grande a minha surpresa quando ela me retornou, no mesmo dia, explicando que a Darlene e o Santos tinham um projeto similar e que eu devia contatar eles. Não entendi de início, será que eu fora tão rebuscado que ela não entendera meus reais sentimentos expressos ali, ou se tratava de alguma forma de relacionamento grupal em andamento?
Entrei em contato então com Darlene e Santos, usando de linguagem dúbia para caso tudo não passasse de um mal entendido. Eles me convidaram para um encontro para interrelacionar nossas propostas e eu já não conseguia entender mais se se tratava de uma reunião de negócios ou uma orgia.
No dia marcado eu estava lá, tenso, nervoso, quase sem ar. Elaborei minha estratégia de negociação e entrei na sala tentando fingir ânimo e espontaneidade, concordando com tudo que diziam. Só o que me importava era Jéssica. Não lembro o que houve, mas, de alguma forma, saí de lá com um emprego.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Gibberish generator

acho que nunca mais vou escrever nada, só vou ficar reciclando o que escrevi nessa maquininha:
http://thinkzone.wlonk.com/Gibber/GibGen.htm


Então ele se tornando exageradamente abundantes no universo, cerca de fim iminente abundantes no universo, cerca de um planeta. É claro que vai acabar tudo ficar mudando, pulando o fim você quer sexo, pega a se apavorar. É um sintoma desses no universo, cerca de um pacote fechado, se ele se torne incinerar estrelas, o que muda da religião e, o melhor, você poderá beber álcool e terá que o brasileiro se diz cristão, frequenta terrestrelas, o que isso não funciona, novamente, uma em uma escolha: ou joga.
Eu fico impressionado com preservativo e tomar a purificação através do animal sagradável para a vida terra em cerca de 150 mil estrume de jejum e medita em cerca de fast food das religião A para C, mas então terá que as crenças, o que a missão extremamente supersticiosos, outro dia porque um planetas. E isso não poderá beber álcool e terá que as crenças, o que quer sexo, pega a se apavorar. É um sintoma desses no universo, cerca de que a missão espacial Kepler já era, que o planetas.
B ele se tornando de fé em fé até lá temos tempo de fim iminente supersticiosos, ou logo está louco, por isso não poderá beber álcool e terá que não funciona, nova era, mas até lá temos tempo de fé em fé até lá temos tempos de anos o com preservativo e tomar a pílula, então ele não poderá começaram a ser exatamente supersticiosos, outro dia porque um bando o que vai pegando o fim do mundo. E pelo visto a mais fácil, você.
Mas o problema é que vai acabar tudo. Estamos nossos tempo de sobra para a vida

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Preconceito sutil é mais forte e perpetua racismo*

Autor: Agência USP
Por lmstefanini

As manifestações sutis de discriminação racial estão cada vez mais presentes no dia-a-dia da sociedade brasileira. Segundo a psicóloga Sylvia Nunes, que pesquisou sobre o preconceito sutil no Instituto de Psicologia da USP, as pessoas ainda precisam pensar e discutir o tema de forma mais eficaz, a fim de reconhecer o racismo. Como aponta o estudo, a discriminação, da maneira como vem sendo perpetuada, está cada vez mais “escondida”, porém, ainda existente e resistente, tornando a luta contra o preconceito racial mais difícil.

Buscando entender e detectar esse tipo de manifestação de racismo, Sylvia aplicou um questionário a 235 alunos universitários, no Brasil, e a 71 estudantes, na Espanha. Lá, as perguntas eram relacionadas à discriminação dos ciganos, chamados gitanos, enquanto no caso brasileiro, eram relacionadas a discriminação contra negros e mestiços.De acordo com o trabalho de Sylvia, já houve épocas em que a forma mais comum de racismo era a explícita, chamada pela autora de “preconceito flagrante”, uma maneira de discriminação que geralmente envolve violência, xingamentos, agressão física e verbal, e é de “fácil percepção” e até de “denúncia”. Enquanto isso, como aponta a psicóloga, o preconceito sutil é corriqueiro, e se utiliza, por exemplo, de brincadeiras, piadas, omissões, ausências e apelidos que parecem “inocentes”.

“No questionário existiam frases ou perguntas como ‘“Eu não gostaria que um negro suficientemente qualificado fosse escolhido para meu chefe”, ou então “com que frequencia você sente simpatia pelos negros?”, respectivamente relacionadas ao preconceito flagrante ou sutil. Em algumas questões, por exemplo, as opções de respostas eram “níveis de concordância ou discordância”, como em “discordo muito, discordo em parte, discordo um pouco, concordo um pouco, concordo em parte, concordo muito”. Para chegar às conclusões quantitativas do estudo, foram utilizadas provas estatísticas, baseadas em escalas de preconceito sutil e flagrante, dos teóricos Pettigrew e Meertens, aplicadas às respostas do questionário.

Segundo os resultados dessas provas, há maior facilidade dos espanhóis em declarar o racismo que os brasileiros. A partir das respostas, também foi possível constatar que há maior expressão de preconceito sutil do que flagrante, nos dois países. Outro dado interessante é que os homens se mostraram mais preconceituosos que as mulheres, tanto no Brasil quanto na Espanha.

Entrevistas
Após essa fase da pesquisa, a psicóloga sorteou 19 pessoas dentre as que haviam respondido ao questionário, sendo 15, brasileiras e 4, espanholas. Na opinião da autora, “de todas as etapas, a das entrevistas no Brasil foi a mais enriquecedora. Ao prestar atenção nos discursos, era evidente a sutileza do preconceito, e o quanto as pessoas quase sempre dizem que o racista não é ela própria, e sim o outro”, afirma a autora do trabalho.

Depois de feitas as entrevistas, Sylvia formulou “categorias de análise” para estudar o aspecto qualitativo do estudo. Ao todo, a psicóloga apontou seis categorias, que sistematizam o que foi encontrado e detectado nos discursos, como evidência do preconceito sutil. Por exemplo, na categoria “Brincadeiras racistas”, o estudo revela o quanto a sutileza racista conquista lugar no universo do lúdico, das brincadeiras e apelidos, onde tudo parece não ser tão real ou sério, apesar de serem, quando o tema é preconceito.

Já a categoria “O dedo apontado para o negro” é composta pelas falas daqueles que recorrem ao discurso de que, na verdade, quem é preconceituoso e não aceita a si próprio é o negro, ou seja, fala por meio da qual há a culpabilização da vítima. Segundo Sylvia, há também os discursos que se encaixam na categoria “Pseudoneutralidade”. “Esses são aqueles que se protegem, que se incomodam sim com o tema, mas não encaram, e tentam se dizer neutros, imparciais, como se as situações cotidianas que envolvem preconceito sutil fossem indiferentes”, explica a pesquisadora.

Além disso, a autora afirma o seguinte: “nas entrevistas, também levantei a questão das cotas e de outras ações afirmativas. Agrupei as falas relacionadas ao assunto categorizando-as como ‘Raça e classe’. Neste agrupamento de falas, todos os entrevistados se posicionaram contra as cotas sem mesmo saber realmente o que são e o que representam, como se essas medidas afirmativas fossem os racistas da história”, exemplifica a autora.

O último grupo formulado pela psicóloga chama-se “Admissão do próprio racismo”. Nele, estão contidas as únicas 2 falas nas quais foi assumida a existência do racismo. Segundo Sylvia, é nessa admissão que está a melhor maneira de lutar contra o preconceito sutil. “Quando admitimos e reconhecemos o quanto somos sim racistas, temos mais elementos para decidir, e para refletir sobre nós mesmos. Falar do assunto, mexer com o assunto, expor o tema e perceber o racismo é bom, e nos faz militantes de nós mesmos quando nos deparamos com qualquer situação de descriminação”, conclui a autora.

*Interessante matéria, retirada do site da Agência USP de Notícias, postada por Luis Nassif, 19/02/2011 - 09:48 - http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/preconceito-sutil-e-mais-forte-e-perpetua-racismo?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter.
__________________________________________

Nós brasileiros não aceitamos muito bem a alcunha de racistas e de preconceituosos. Adoramos vociferar nossa miscigenação e nossa (suposta) tolerância. Também adoramos acusar aqueles que apontam o racismo inerente em nossa sociedade como os 'verdadeiros racistas', quando não simplesmente culpamos as vítimas. Discutir racismo não é 'racializar' o debate, simplesmente, por que nossa sociedade já é racializada, mesmo que seja por formas mais sutis e estruturais de racismo e preconceito que, na realidade, parecem ainda piores de combater. Sem enfrentar o problema de frente, não há solução real possível.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Do imenso pacote de...

Eu fico impressionado como sempre vem à tona, novamente, uma teoria de fim iminente do planeta. É claro que o planeta vai acabar, em alguns bilhões de anos o combustível solar vai estar nas últimas e a vida na terra já era, mas até lá temos tempo de sobra para colonizar outros planetas. E isso não é uma possibilidade, é um imperativo. Minha felicidade é que a missão espacial Kepler já encontrou 5 planetas iguais à terra em uma varredura em cerca de 150 mil estrelas, o que quer dizer que as condições para a vida são extremamente abundantes no universo, cerca de um planeta agradável para a vida terrestre a cada 30 mil estrelas, e existem bilhões delas lá fora.
Enquanto isso, aqui na terra, continua o lenga-lenga de que vai acabar tudo. Estamos nos tornando exageradamente supersticiosos, outro dia porque um bando de aves morreu os caras já começaram a se apavorar. É um sintoma desses nossos tempos de religiosidade nova era, que é basicamente uma espécie de fast food das religiões. Numa religião normal o sujeito se vê forçado a um pacote fechado, se ele quiser fazer sexo com preservativo e tomar a pílula, então terá que mudar da religião A para B. Mas daí na religião B ele não poderá comer linguiças defumadas e terá que mutilar o pênis do seu filho. Então ele muda da religião B para C, mas na religião C ele não poderá beber álcool e terá que mutilar o clitóris de sua filha. Então ele muda para a D, mas então terá de virar vegetariano e incinerar estrume de vaca na casa para efetuar a purificação através do animal sagrado.
É uma coisa terrível, o sujeito moderno fica perdido, precisa ficar mudando, pulando de fé em fé até tentar encontrar uma em que o pacote de dogmas não lhe seja tão insuportável. É por isso que o brasileiro se diz cristão, frequenta terreiro, vê espíritos e acredita em duendes e discos voadores.Com a nova era tudo fica mais fácil, você rasga o pacote das religiões e vai pegando o que lhe convier de cada uma. Se você quer sexo, pega a doutrina sexual do tantrismo e descarta a parte de jejum e meditação, já para as simpatias domésticas, pega as rezas de outra e descarta o resto. No fim você tem um retalho que não chega a ser exatamente nenhuma religião e, o melhor, você pode abandonar cada dogma uma vez que ele se torne incômodo pra você.
Mas o problema é que isso também não funciona, e logo o sujeito chega numa escolha: ou joga no lixo todas as crenças, ou logo está louco, por aí, anunciando o fim do mundo. E pelo visto a maioria acaba caindo na última opção.

Imortalidade, esse conceito ultrapassado

Depois de alguma espera, o médico me recebeu. Estava apático como
deveria. Pelo menos era assim que eu via sua cara em meus sonhos, há
anos. E naquele momento, ao sentar naquela cadeira desconfortável,
todas as minhas lembranças pareceram retornar e eu já sabia o que ele
falaria. Eu poderia levantar e sair da sala com toda calma, antes
mesmo dele abrir a boca, antes de pegar a caixa de lenços e me
oferecer, antes que eu percebesse na estante a lombada de um livro
obscuro entre seus anuários de medicina. Mas não havia como argumentar
meu desprezo pelo que chamam destino. Nem poderia falar que achava uma
bobagem essa coisa de déjà vu, pois havia uma bolha de água recém
estourada entre os dedos do meu pé que me passava a sensação de um
pequeno pedaço de plástico dentro da meia. Ou um feijão amassado. O
doutor escrevia alguma coisa, provavelmente o atestado de óbito do
paciente anterior e por um momento eu imaginei que ele percebia minha
presença na sala e me dirigisse a palavra:
— O senhor está morrendo.
— Como assim doutor, mas o senhor nem ao menos viu meus exames, como
pode ser isso? O que é isso, algum tipo de brincadeira?
— Senhor Souza, o senhor está morrendo, aceite sua condição, todos
devemos aceitar, o senhor precisa entender que não é imortal.
— Mas, o Ray Kurzweil e o Aubrey de Grey estão fazendo progressos...
como é que o senhor me fala uma coisa dessas agora? Estou cheio de
planos!
— Senhor Souza, não complique, o senhor sabia muito bem que este
momento chegaria, que uma hora o senhor estaria nesta posição.
— Mas, doutor... quanto tempo ainda tenho?
— Já vejo para o senhor, apenas um minuto!
O médico tira da gaveta uma caixa com uma calculadora e algumas
velhas tabelas plastificadas cheias de equações.
— O senhor está com 37 anos... deixe-me ver ... muito bem... é isso:
eu diria que ainda lhe restam 60 anos, no máximo, sendo muito
otimista!
— Mas o que é isso doutor, está brincando comigo?
— Encare os fatos: o senhor deveria saber que está morrendo desde que nasceu!
— Mas o que é isso, o que é isso!? Quero falar com a administração!

Sou repentinamente ejetado da minha fantasia pela pergunta do médico,
que resolveu me atender:

— Senhor Souza, está me ouvindo? Tudo bem? Que tipo de convênio o senhor tem?

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Eu não sonhei com isso

Eu não estava louco e alucinado. Realmente assisti isso nos anos 80. Pior, acho que foi no SBT. O especial de feriado de Gerra nas estrelas. Eu sabia que o Chewbaka tinha uma família que parecia a família de um sitcom.



Procurei isso por anos, nos primórdios da internet, mas depois desisti e achei, só agora, quando lembrei disso ao assistir ao episódio III na tv. Dizem que esse especial que foi ao ar em 1978 nos EUA é motivo de embaraço para os atores e principalmente para George Lucas que não teve muito controle sobre as filmagens.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Weird Science! A guilhotina e a "onda da morte"!

Pense em Danton e Robespierre. Pense em Maria Antonieta e Luís XVI. Todos eles tiveram um fim trágico durante o período que se seguiu a revolução Francesa e em que a guilhotina era o instrumento básico das execuções, principalmente, durante o chamado período do Terror que durou de 1793 a 1794 em que mais de 30 000 pessoas podem ter tido seu fim desta forma. A guilhotina só foi abolida como instrumento de execução no final do século passado junto com a abolição da pena de morte em 1981, com a última execução deste tipo tendo ocorrido em 1977.

Para ler mais clique no link.

Você não vem aqui pra caçar, né?



haha, excelente artigo, 15 brinquedos inintencionalmente pervertidos.
No urso acima ainda vem escrito na embalagem, "Abrace-me"
http://www.cracked.com/article_18494_15-unintentionally-perverted-toys-children.html
http://www.cracked.com/article_18494_15-unintentionally-perverted-toys-children_p2.html

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Superheróis


Still Life

Pongas, quem nunca sonhou em fazer um filme de terror no CCB e CFM?
E quem lembra da molecada que ia no bar do Francke, em especial a melhor banda que tocava lá, o Still Life?
Pois a molecada, que agora já devem ser uns marmanjos beirando os trinta, tá rendendo bons frutos, como esse clipe da Still Life no CCB-CFM. Awesome!



descobri no rockSC

e a propósito, já lançaram dois discos, à venda na roots por 13 e 15 pila ou venda por email :)
http://www.stilllife.com.br/merch.htm

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Carl Sagan e sua nave da imaginação X Star Battleship Astrology

hahaha, essa história em quadrinhos vale a pena, principalmente o raio homeopático, lol:
http://ninjerktsu.blogspot.com/2011/01/carl-sagan-and-his-fully-armed.html


OH NO!!! It's Carl Sagan and his Spaceship of the Imagination!!!!

Método Científico?

Menções ao chamado "método científico" são comuns em livros, artigos, blogs e sítios de divulgação científica. Muitos alegam que este método é o que diferencia as ciências de outras atividades humanas que alegam também buscar ou produzir conhecimento. Na realidade as coisas são mais complicadas do que estas alegações fazem parecer e as ciências são bastante heterogêneas, mesmo por que seus objetos de estudo variam bastante e, no final das contas, os métodos mais adequados a cada assunto ou área dependerão em última instância (Claro, além de depender da nossa criatividade, tecnologia além das nossas limitações cognitivas de forma mais geral) da questão de interesse.
Continua aqui

Machadices

A tinta da melancolia não é difícil antever, é um sublime louvor ao nosso ilustre finado. Ruínas dos tempos que a imaginação dessa senhora também voou, porque esse talento me hão de reconhecer os hábeis. Assim a minha idéia mor, e foi então que imaginou as trezentas cubas mouriscas com os seus caprichos de dama elegante. Excelso espetáculo que um homem pode sentir a dor que o punge. Nenhum de nós expeliu o passado.
Talvez eu exponha ao leitor, em algum canto deste doce. Eu estava só, em casa, com um simples enfermeiro; vi-a falar com desdém e um pouco de indignação da mulher impressa num volume, encadernada em marroquim, com fechos de prata: reflexões de cérebro enfermo, uma concepção de alienado, isto é, uma cousa vã.
Comecei a andar, não sei bem quando, mas antes do tempo. No caminho, a planície voava debaixo dos nossos pés, até que, nem a imaginação nem a ciência, e o seu cortejo de sistemas, brincava à porta da alcova. Queria entregar a casa, e a dona não cedia da intenção de tomar o método, sendo, como é, uma cousa indispensável, todavia.
O animal de uma escrava sentou-se. Terça-feira de março, dia claro, luminoso e puro. Não tivemos uma vida comum porque me negara uma colher de educação. Tinha garbo o traquinas, e gravidade, certa magnificência. A consumação das senhoras presentes não pôde calar a sua grande admiração. De quando em quando um riso esperando que fosse a última, mas não era.
Não sei nada; sei que desci, quebrei a cabeça dos modernos, entrei a sacar sobre a herança de meu pai, a assinar obrigações. A verdade é que Marcela não possuía a inocência. Reclinada na marquesa, continuou a falar daquilo, conchegou-me ao seio e sacudiu-mos na cara.--Vês, peralta? é assim que um moço deve zelar.
Depois, levantou-se, sacudiu o vestido, ainda molhado, e caminhou, ergueu metade do corpo, e, apoiada num cotovelo, olhou com um sistema inteiramente superior ao sistema usado. Às vezes parava, erguia ao ar as mãos na poesia e sussurrou-me baixo: Que importava a mim o destino de uma mulher tísica, cabelo arrepiado e longo?
Falei-lhe dos versos, que me lera, o naturalista, literato, arqueólogo, banqueiro, político que morreu alguns anos depois. Diziam que era avaro.
Toda a má impressão se desvaneceu, confessou-me que era uma velha e essa circunstância era-lhe infeliz. Expirou dentro de alguns segundos. A natureza é às vezes um imenso escárnio, a morte não tinha a compostura da mulher casada.

Dia da marmota

Hoje é o dia da Marmota.



Não custa lembrar.

_________________________________

Corrigindo. Ontem foi o dia da Marmota (2 de fevereiro).

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Eu monstro meu

Não sei como às vezes me entedio em meio ao orgasmo contínuo de notícias sensacionais nos dias correntes. Desde a invenção do transistor e baterias de papel ao último porre de Charlie Sheen, chega um ponto em que todos os jornais parecem vazios e as coisas desinteressantes e até mesmo nossa cara teia mundial parece já esgotada, com seu eu tivesse, de uma só tacada, lido todos os seus 5 mil Petabytes, ou meros 5 Exabytes (e crescendo).
A literatura é a única chance de salvação da enxurrada de informações. Fico me agarrando ao texto de autores mortos, tentando destrinchar, analisar, descobrir porque aquelas combinações tão efêmeras de palavras fazem um treco tão bom. Fico tentado a criar meu próprio monstro junto os melhores trechos de história de autores como Kafka, Dostoievski e Poe. Algo que eu jamais faria, é claro.
Isso porque, certa manhã, ao despertar de sonhos intranquilos, vi-me transformado num gigantesco inseto. Era começo de julho, num tempo extremamente quente e caminhei devagar, rumo à ponte, precisando esgueirar-me pelos degraus da pensão para evitar encontrar com a dona da casa. Porém, quando ela ousou insultar-me, jurei vingança. Não deveria apenas vingar-me, mas vingar-me impunemente.
Esse pensamento, no entanto, logo se dissipou flutuando entre divagações e fastios de uma mente entediada flanando por aí. Pensei nas grandezas estelares e lembrei que o conceito já não era mais usado há alguns séculos, pois o brilho que vemos de uma estrela aqui na terra não é indicativo do seu tamanho, uma vez que temos que levar a distância em conta. Sem falar nos buracos negros, nos centro das galáxias, invisíveis, porém com uma massa gigantesca. E nenhum buraco negro terá um dia grandeza maior que aquele de Bobbi Starr.
Acalentei-me então com estes pensamentos enquanto os últimos fios de luz solar se extinguiam na superfície da cidade e as sombras alongadas davam vazão ao alongamento passional de uma melodia mental. Não! Era algo que eu certamente jamais faria, uma palavra sequer, muito menos uma frase ou sentença de qualquer mestre literário, jamais eu ousaria usá-las e me apropriar delas, como um ladrão barato que toma dos outros a roupa no varal e as sai usando. Essa determinação me deixava no problema de faltas de palavras a usar, ainda assim minha decisão era irrevogável.
E foi por isso que me levaram à pedreira e me esfaquearam, como um cão, eu disse, e minha sombra, daquela sombra, se soltará nunca mais.

Fuck what? Allan Moore X Constantine

Essa história não é realmente nova, mas mesmo assim uma formidável história, de como Allan Moore se defrontou com sua criatura...

Where did the character John Constantine come from?

Basically, when I take over something as a writer, I always try to work as closely as I can with the artists on the book, so I immediately did my best to strike up a friendship with Steve Bissette and John Totleben. I asked them what they would like to do in Swamp Thing . They both sent me reams of material. Things that they had always wanted to do in Swamp Thing, but never thought they would get away with. I incorporated this into my scheme of things, and tried to pin it all together.

One of those early notes was they both wanted to do a character that looked like Sting. I think DC is terrified that Sting will sue them, although Sting has seen the character and commented in Rolling Stone that he thought it was great. He was very flattered to have a comic character who looked like him, but DC gets nervous about these things. They started to eradicate all traces of references in the introduction of the early Swamp Thing books to John Constantine's resemblance to Sting . But I can state categorically that the character only existed because Steve and John wanted to do a character that looked like Sting. Having been given that challenge, how could I fit Sting into Swamp Thing ? I have an idea that most of the mystics in comics are generally older people, very austere, very proper, very middle class in a lot of ways. They are not at all functional on the street. It struck me that it might be interesting for once to do an almost blue-collar warlock. Somebody who was streetwise, working class, and from a different background than the standard run of comic book mystics. Constantine started to grow out of that.

One interesting anecdote that I should point out is that one day, I was in Westminster in London -- this was after we had introduced the character -- and I was sitting in a sandwich bar. All of a sudden, up the stairs came John Constantine. He was wearing the trenchcoat, a short cut -- he looked -- no, he didn't even look exactly like Sting. He looked exactly like John Constantine. He looked at me, stared me straight in the eyes, smiled, nodded almost conspiratorially, and then just walked off around the corner to the other part of the snack bar. I sat there and thought, should I go around that corner and see if he is really there, or should I just eat my sandwich and leave? I opted for the latter; I thought it was the safest. I'm not making any claims to anything. I'm just saying that it happened. Strange little story.

fonte: http://www.qusoor.com/hellblazer/Sting.htm

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

tá aí mais um blog para eu seguir


INCIDENTAL COMICS

http://thoughtballoonhelium.blogspot.com/

Lemmy sobre bares de L.A. fechando cedo

Testando o mail2blogger...
Lemmy é mesmo o cara! Só ele para nos inspirar co toda sua sabedoria sobre a importância das mesas de sinuca nos clubs de strip pro cara ter algo para fazer enquanto as feias dançam e as mais bonitas não aparecem :)

http://blogs.laweekly.com/westcoastsound/2011/01/lemmy_movie_strip_clubs.php


EXCLUSIVE: Lemmy Talks about the Decay of Good Strip Clubs in LA, Asshole Politicians, and What He's Reading Right Now ("Winnie the Pooh"--No, Really)

Gustavo Turner

At the Rainbow: Lemmy's buddy Scottie, Lemmy's son Paul Inder, Lemmy's movie co-director Greg Olliver, lovely Rainbow bartender Kristin, some English dude, Lemmy's movie co-director Wes Orshoski
Last week, more than usual, it was Lemmy-Geddon in L.A. Starting with the icon-studded premiere at the Vista in Los Feliz of the movie officially titled Lemmy: 49% Motherf***er, 51% Son of a Bitch but more widely known as Lemmy: The Movie or "that awesome Lemmy movie," and with an upcoming showing of the film on VH1, Lemmy is getting the superstar treatment he's long deserved.

The movie, made by really nice guys Wes Orshoski and Greg Olliver, could be described as "Anvil without the failure." It's really, really good and a greatly entertaining saga even for non-metalheads. (Lots of amazing interviews with members of Hawkwind as well!).

Lemmy: 49% Motherf**ker, 51% Son of a Bitch begins a one-week engagement at <>Sunset 5 tomorrow.

But here's the best part: we were summoned to the Rainbow on the Sunset Strip for an audience with Lemmy. Lemmy lives nearby and hangs out at the Rainbow all the time with his mate/associate/buddy, the blond-tressed, regalia-attired Scottie. Since this was the afternoon after the Vista screening, nobody had slept much and Lemmy was joined by his son, Scottie, and the two movie directors. All enjoying hair-of-the-dog drinks served by the Rainbow's very able bartender Kristin, Beauty Queen of the Sunset Strip servers (see pic above. She's the one who doesn't look like she's been on a bender).

And so we began our chat with Lemmy:

LA Weekly: One of my favorite LA stories... one day I went to Jumbo's Clown Room. I thought the bouncer was sitting there and handed my ID, and it was you. You're like, 'I'm not the bouncer, mate.' We wanted to ask you questions about the gentlemen's clubs of L.A., if you would like to talk about that.

Lemmy: Alright. [indistinct mumbling]. Ya, I mean I don't know the airport ones, so, you know. Uh, I used to like Crazy Girls, but it's gone 'round the toilet since it changed hands, you know.

How did it change?

Uh, Well, they took the pool table out and they took the touch-screen games out and they changed it all to pink and put the lights down and it looked just like a Lounge Lizard place, and it looks like a typical expensive strip joint, you know, and they put the prices up further... So the only good one left now is probably Jumbo's and Cheetahs, and that's about it.


Cheetahs has also changed now, right? They made it more upscale.

Well they changed, and the doors opened like that and they took the pool table out. I don't know what's the matter with these people. I mean that was, ah, you would go there if you played pool more than you would go there without it, right. I don't know, they take all the attractions out apart from the women, and let's face it, half the women at any strip club at any time are not going to be the best chicks you ever see, right. So you play pool till the other chick comes out [laughs] and you know...

How does the talent pool in L.A. compare with other towns.

Oh it's great. All those hopeful actresses... Thousands of them, thousands of beautiful women in this town, uh, but there's thousands of beautiful women in any town, you know. I've been to most cities in America by now. And uh (mumbles).

How about the music they pick?

Uh, well, Cheetahs is a real unfortunate there. A lot of hip hop, you know. But that's what people like, so you can't bitch, you know, I guess. Understand that. I don't like it, but a lot of people do, so I don't know. Anyway, I'm not really going there for the music.

How long have you been in L.A.?

20 years now.

What made you come to L.A.?

Well, there's the music scene, there's the music business, so it makes sense from that point of view. And also, when you've grown up in dingy rain-sodden England there's all this pictures about this sunshine, palm-trees, swimming-pool place, you think, I wonder if it's really that nice. And then we came here on tour and it was, you know.

Cause you have no idea the difference, you know, the difference in mindset, the sunshine nearly all year round. In England it's drizzlin' rain all year round, right, so you know. And people say, 'oh, it's so green.' Say no wonder, it's all the fuckin' water out there, you know [laughs].


Gustavo Turner
Lemmy, Lemmy's buddy Scottie, and Lemmy's son Paul Inder in their natural habitat at the Rainbow

How often do you go back to Britain?

Only when we're working there really.

You don't keep a home there?

No, not at the moment. I gotta get one, you know.

Have you noticed a lot of change in LA in the last 20 years?

I mean, there comes somebody trying to stop you having a good time, you know it's incredible. And all the businesses close, not at 2... they close at 1:30. Some of them close at 1 even, you know. It's a shame, you know. I don't know what. They live in paradise and they keep shootin' themselves in the foot, you know. I don't get it.

And how California can be in debt is beyond me. I mean, it's the richest state in the union and it's like trillions of dollars in debt. What kind of clowns are they voting for to represent them, you know. Wasting all that bread?

Do you get to vote here?

No. I don't wanna vote. Who'd you vote for? There's only the lesser of two evils to vote for in any system and that's not good enough for me. There's nothing I believe in in the political scene anymore.

You study a lot of history...

That's why I know about politicians.

Do you go book browsing here? Or do you go on the Internet? How do you get your books?

Um, I go to bookstores when we're on tour, you know, quite a bit. And uh, I dunno, there's a bookstore just down the road here which is really good, Book Soup. It's a good book store. And there's a lot of newsstands around, you know, around this area, and that's really good too. Good magazines. You know, I like to read a lot. I usually have three books at the same time.

What are you reading now?
'm reading the report about the Dresden bombing. It's a good one, the new one. And uh, what else am I reading? I'm reading Winne the Pooh for the first time. It wasn't written for kids, believe me. I mean the TV show, the Disney show is fuckin' atrocious. It's an abomination. The book is fantastic, it's so sarcastic.

That's where Brian Jones died, right? In the Winnie the Pooh house.

In the Milne house, yeah. And the gardener killed him.

Apparently

He confessed on his death bed, yeah. You never know who you hire, do ya? [says something slurred] [laughs].

Do you ever check out bands in LA?

Yeah, I go to the Roxy now and again, and the Key Club. The Whiskey sometime. And of course there's the Viper Room across the street. I live just down the street.

Have you seen anything in the last year or so that impressed you?

Yeah, there's a lot of good bands around. I don't always remember who they are. There's one called the Sex Slaves from up in North LA, they're really good. Um, who else? I dunno man, I see a lot of bands. There's a lot of good bands around. There's no end to good bands, always coming up, though a lot of them don't last because they don't get any attention. After a couple years they just play and then die, you know because you get depressed. Although I didn't. But I was in England, it like rains all the time there anyways, so you're depressed in the first place [laughs].

Ever go to the Eastside clubs?

Lemmy: No, I've been to the Nokia a few times, you know, and we played there a few times. The Wiltern theater is a nice one. I used to go to the Palladium and it's such a terrible sound.

It is.

Finally the wooden paneling is gone now.

Bob Dylan opened the last tour there with one of his best sounding bands in 2009 and it sounded like shit.

Oh yeah? If it could've sounded good, I'm pretty sure it would've. You can't get a good sound in there. Yeah, it's all top end as well.

Now they have this thing where the fire marshall makes people not stand in the corridor, so there's like an army of disgruntled, underpaid people in polo-shirts shoving you out of the lanes.

Why would you go there? People should strike on the shit and say, 'No, I'm not going in there, I didn't join the army. I'm not in jail.'

They're bigger than you though.

That's not the point. The place itself should learn that you don't treat people like that and charge them over the price for the fuckin' ticket. It's bullshit man. Seems to be endemic to a lot of California, that treatment. Having the help go to town on you for nothing.

So you have more fun when you go out into the "blue states"?

Yeah, it's good. I mean, we played in Boise, Idaho. I've never, ever played in Boise, Idaho, believe me. And that was really good. It was really nice up there. You get a sense of... they're really thrilled that somebody showed up to play for them, you know, cause not many people go there, right. Idaho, you know.

Motorhead is huge in the middle of the country.

Yeah, there's like Montana and Wyoming and Idaho, and what else? Iowa. And people don't play in those places that much. There's a big belt of like, you know, like only local bands playing, and there's mostly tribute bands these days.

Have you ever seen a Motorhead tribute band?

We saw Morehead and Moosehead... yeah, we've seen a few.

Have you seen their faces when you walk in?

Yeah, just [drops jaw]

When did you first realize you were such an icon? I mean, in the '60s you used to be one of the crowd, hippie guys playing hard rock. Then suddenly you become this icon.

Only in the media. You know, I'm not dressin' any different from what I dress all the time. I mean I don't put on my rock 'n' roll clothes. This is it. What you see is what you get. So, this has become an icon, I was always dressin' like this... Except there's more better used clothes over here. [laughs]. I mean, we're in Hollywood. The costume capital of the world. Plenty of second-hand shit out here. This is an old Beatles hat [points at hat]. This belonged to Ringo Starr.

Really?

Yeah, his daughter gave it to me 25 years ago. That's why it's so fucked.

I can't imagine Ringo wearing that. That's totally a Lemmy hat.

Think about it. Magical Mystery Tour and all that.

OK, yeah, I guess. Great movie.

Good for concealing the [makes vague joint-like gesture] in the hat.

How about the rest of your military outfit and your interest in the Civil War and World War II? Why do you think this war theme keeps coming back with British artists of your generation? Roger Waters seems fixated on it. Pete Townshend...

This is from a guy in a country that's at war in Iraq and Afghanistan! That's a good question. Because they keep doing it, that's why. Because we can't stop ourselves. We can't stop ourselves killing each other for no reason except ideology usually, religion, like it is in those places. Your still fightin' about fuckin' religion. I just don't get it, you know. What's a matter, you fuckin' stupid or something?

So, studying the wars of the 20th century helps you understand about the wars now?

As you collect war relics and memorabilia you, like, you have to learn about the war itself. There's a whole lot to it. You have to find out about everything, and all I found out about the second world war was that everybody in it was fuckin' completely unprepared for it, said shit about the other side that they were doin' themselves, you know.

And then the victors judged the losers and hanged 'em before they could say anything. [laughs]. You know, the whole thing, politics is bullshit. And the world has got even more political since then. And it's not doing us any favors. Politics is crap. All politicians are assholes. Imagine wanting to be a politician. What kind of fuckin' mindset must that be?

I wanna kiss other peoples' babies for five years, and then get into a high position and retire? Great. And steal everybody's money. Or rather spend everybody's money. Same thing. It's fuckin' disgraceful, isn't it? Politicians. Look at California. Like I was saying, the debt in California. That guy over there. He didn't spend 50 billion dollars or whatever it is. I didn't do it. Those guys behind the counter [at the Rainbow] didn't do it. So what the fuck, who did it? Some asshole in a suit with a John F. Kennedy hairstyle, you know.

Charlie Sheen was wasted

Actor Charlie Sheen was 'wasted out of his mind' on booze and coke: porn star

de:http://www.popbuzz.me/a/584082/

"Two and a Half Men" star Charlie Sheen who was hospitalized after partying with five women -- including a porn star -- during a 36-hour binge was "wasted out of his mind" and smoking rocks of cocaine, a woman who was at the party said today.

Kacey Jordan -- the XXX star who partied with Sheen before he ended up at Cedars-Sinai Hospital in Los Angeles -- told TMZ.com that the actor's home was one big drinking, drug and porn palace.

"He was f----en wasted out of his mind," she said.

Jordan, 22, said at one point that she challenged Sheen to a drinking contest.

"I said, I can beat you at drinking,' and he said, 'Bulls--t,'" she recalled.

Jordan said that's when Sheen grabbed a bottle of vodka out of her hand and chugged it "in like three seconds."

"Don't ever test me again," he warned, according to Jordan.

At some point, Jordan said Sheen called a guy who later showed up with a bag full of drugs.

"Some guy came over with a Gucci bag. ... A nice guy. He sat at the kitchen table. ... We're talking like $20,000 worth of coke," she said.

PHOTOS: PORN STAR KACEY JORDAN

Sheen then took chunks of it and started smoking it in a green pipe.

"He blows the smoke into my mouth," she recalled.

Then the 45-year-old Sheen -- surrounded by the women -- watched porn in home movie theater for hours.

"He has so much porn," said Jordan.

She said, "He wasn't doing anything. He was just there with his green pipe and just hitting it."

Jordan said she had to leave because things had gotten so crazy.

"I hope he's well. These binges ... if he keeps doing this? I hope he gets better," she said.

Jordan, however, did say that Sheen had asked her to live with him in a home full of women that would have to cater to his every whim -- a proposal she told TMZ she was interested in.

A third woman partying at actor Charlie Sheen’s soiree was identified as adult film star Gigi Rivera, Radar Online reported Friday. The 19-year-old brunette beauty has already starred in 50-60 adult films in her one year career, according to her website.

Sheen was released from the hospital today and is not expected to go to rehab, according to a report.

The actor's rep said he was in the hospital for abdominal pains. He has reportedly had the hernia -- which causes acid and food to back up into the esophagus -- for an unspecified number of years.

TMZ.com reported that Sheen had left the hospital and was expected to return to work next week.

In October, Sheen drew the attention of the NYPD when he trashed his suite at The Plaza hotel, where he had been partying with a paid escort.

Execs working with the star have been waiting for a trigger to get Sheen to seek professional help, The Hollywood Reporter said.

"They are all afraid Charlie will end up dead," one source told the publication.

"If he did anything to delay production or put it in jeopardy, they'd shut it down and try to force him to go to rehab."

Earlier today, sources told RadarOnline.com that the actor's father, Hollywood legend Martin Sheen, wanted his wayward son back in rehab.

His father, star of "Apocalypse Now" and "The West Wing," was said to be extremely upset and "worried Charlie is going to kill himself," RadarOnline cited a source as saying.

“Martin has jumped in before when things got really bad with Charlie and even told a judge that Charlie needed rehab. He’s not afraid to speak his mind,” the source added.

Read more: http://www.nypost.com/p/news/national/charlie_sheen_released_from_the_JzeBd8Opnuc3LhRRwbV7aJ#ixzz1CioVEyXG

Cura ou trapaça?

Outro programa interessante sobre a homeopatia. Desta vez é um programa da TV canadense (Marketplace, CBC) que resume bem a questão.




O triste é ver os homeopatas citando o Luc Montagnier (e mesmo ele não tem coragem de dar o seu aval a homeopatia) que parece estar jogando sua reputação pelo ralo, publicando algumas coisas de dar vergonha a qualquer um que tenha trabalhado em um laboratório de pesquisa biomédica.

Aproveitando a onda, segue outro vídeo. O tecnoblábláblá é de dar náuseas.



Fiquei mais burro só de assistir. Os trechos de tecnoblábláblá da série Star-trek são um atrativo a parte.